AIDS: Fábio destaca redução de mortes, mas chama a atenção para o registro de novos casos

Em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal, o vereador Fábio Meireles (PPS) destacou hoje (29) os dados apresentados pelo Boletim Epidemiológico de IST/Aids, do Ministério da Saúde, lançado esta semana, segundo o qual o Estado de Sergipe revela uma queda no número de mortes de pacientes contaminados pelo vírus da Aids. Em compensação, observou o parlamentar, o número de pessoas infectadas aumentou o que revela uma “preocupação, pois é sinal de que não estão se prevenindo”.

Para ele, essa é uma informação que merece uma reflexão da sociedade, pois é fato que a juventude inicia tem se iniciado sexualmente de maneira prematura e nem sempre é orientada pela família sobre os cuidados que deve ter. “A família tem um papel importante em tudo isso, pois a iniciação sexual cada vez mais cedo é, indiscutivelmente, um prejuízo para a formação de meninas e meninos, sem contar na vulnerabilidade a que ficam expostos”, afirmou Fábio, chamando a atenção para que pais e mães conversem e os orientem.

Os númerosDe acordo com os dados, entre 2014 e 2017, os casos de óbito caíram de 4,2 para 3,9 mortes para cada 100 mil habitantes, representando uma queda de 7,1%. Na contramão do avanço, nesse mesmo período, 1,8% de pessoas foram infectadas pelo vírus que continua fazendo vítimas indistintamente.

“A redução é fruto, dentre outros fatores, da ampliação da testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento”, disse o vereador, ressaltando que os novos casos são sinais de que as pessoas estão negligenciando os cuidados com a saúde e com o próprio corpo.

Infelizmente, as relações sexuais estão banalizadas; as pessoas hoje conhecem outras e no mesmo instante já tem relações. […] infelizmente o aumento de algumas doenças causam mortes, às vezes, por quebra de princípios”, disse. Fábio, também, pediu para que as autoridades lancem mais campanhas, para os cidadãos passarem a se observar mais e se cuidarem, porque ainda não há medicamento de cura para tal doença.

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